Cientistas podem ter identificado um buraco negro primordial, QSO1, datando de mais de 13 bilhões de anos, a partir de medições do Telescópio Espacial James Webb. Este buraco negro, teorizado por Stephen Hawking, contradiz a crença de que esses objetos se formam apenas após o colapso de estrelas, mostrando-se quase nu e possuindo uma massa significativa. A pesquisa sugere que ele pode ter surgido do colapso direto de gás, sem atividade estelar próxima, desafiando a lógica sobre como buracos negros geralmente crescem e se formam, levantando novas questões sobre o universo primitivo.

Astrônomos estão estudando o núcleo da Nebulosa da Borboleta (NGC 6302), localizada a aproximadamente 3.400 anos-luz de distância, por meio de novas imagens do Telescópio Espacial James Webb. Essas imagens revelam grãos de poeira cósmica, formados por minerais e materiais orgânicos essenciais para a vida, com um micrometragem significativa. A Dra. Mikako Matsuura, pesquisadora-chefe, destacou que essas partículas podem oferecer insights sobre a formação de planetas. As descobertas trazem um avanço crucial na compreensão de como os materiais básicos se agrupam, unindo diferentes formas de poeira cósmica e seus relevos constitutivos em um só lugar.

O Telescópio Espacial James Webb ultrapassou seu próprio recorde ao identificar a galáxia mais distante já encontrada, JADES-GS-z14-0, apenas 290 milhões de anos após o Big Bang. Isso significa que estamos vendo a galáxia quando o Universo tinha apenas 2% de sua idade atual, com um diâmetro de mais de 1.600 anos-luz. As estrelas jovens são responsáveis pela luz brilhante, questionando como a natureza poderia criar uma galáxia tão grande e massiva em tão pouco tempo. O Webb foi lançado com o objetivo de visualizar as primeiras estrelas que surgiram no início do Universo, evidenciado pelo oxigênio detectado na JADES-GS-z14-0.